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Idosos ganham os holofotes do mundo fashion

O mercado de moda ainda reserva muitos nichos de atuação. O olhar atento de Vanda Calgaro descobriu um deles, ao observar as necessidades da clientela do Centro Integrado de Atendimento ao Idoso (CIAI), no bairro do Morumbi, zona sul da Capital, do qual é sócia-fundadora há 23 anos. Ao longo desse período, além de idealizar acessórios e equipamentos adequados ao dia a dia da clientela (como uma cama especial para evitar a queda de pacientes), a empresária também se propôs a criar uma linha de roupas adequada às necessidades especiais desse público, mas que não desconsiderasse os atributos de moda nas coleções. O nicho, inclusive, ganhou uma data só para ele: o Dia Nacional do Idoso, comemorado em 1º de outubro.
Assim nasceu a marca Sharisma, lançada no varejo virtual no início de agosto e prestes a ganhar a primeira loja física na região dos Jardins. O espaço terá provadores e banheiro amplos, adaptados para dar segurança à clientela. A iniciativa consumiu três anos de desenvolvimento e investimentos de cerca de R$ 600 mil.

Vanda conta que durante a fase de desenvolvimento do projeto teve ajuda de profissionais ligados à moda para tirar do papel os recursos técnicos que idealizou. “Eles foram pensados para que as pessoas sejam o menos invasivas possível no cuidado com o idoso. Os detalhes das peças foram patenteados”, afirma.

Diagnóstico – “No início, eu levava os estilistas para ver como é difícil a pessoa vestir a meia comum. E a calça comprida que não sobe? Se o idoso tem uma fratura de fêmur, na hora da consulta médica terá que tirar a calça ou a blusa para auferir a pressão. Eles sentem mais frio, não gostam de ficar expostos e precisam de facilidades para se vestir rapidamente depois do banho”, diz a empresária.
As roupas disponíveis no mercado, acrescenta, não levam em conta aspectos como o encurtamento dos ombros e a diminuição do espaço entre a região do peito e a cintura. E, além disso, há o fato de que as pessoas idosas também querem vestir roupas bonitas.

O que existe para esse público com necessidades específicas, segundo Vanda, é fruto de reaproveitamento. “Compra-se um moleton gigante para ser adaptado. E as cores não fogem do cinza, roxo, bege, preto ou marinho.”

As soluções da Sharisma se traduzem, por exemplo, em calças com abertura traseira ou lateral e fechadas com botão de pressão para facilitar a vida de cadeirantes. Camisas e blusas abertas atrás, mas com botões frontais fixos para agregar valor de moda à peça, entre outras alternativas. “Atualmente, são cerca de 140 modelos. É uma grade minúscula, para não virar uniforme. Eu vou trabalhar com coleções.”

O toque de moda virá por meio das tendências de estação (cores e estampas dos tecidos, por exemplo) e pelo uso de acessórios que a empresária também incorporou ao negócio. A proposta inclui a oferta de uma linha fashion para atender aos idosos em geral e mix ampliado com meias e calçados de marca própria.

Enquanto o espaço físico aguarda a inauguração, a loja virtual (www.sharisma.com.br) está disponível, como opção de compra pelo serviço de televendas.
Faixa etária está em ascensão

Atualmente, as pessoas com mais de 60 anos compõem a população que mais cresce no Brasil. O conceito de velhice tradicional ficou ultrapassado e a moda também precisa mudar. “A pessoa não vai vestir a roupa que a vovó usava e nem a da menina de 20 anos”, comenta a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ana Amélia Camarano.

Ela diz que, além de peças mais adequadas, a população idosa necessita de cosméticos, produtos dermatológicos e calçados específicos. A essas possibilidades de negócios ela ainda acrescenta a demanda por aprimoramentos tecnológicos.

De acordo com projeções divulgada pelo Ipea, o Brasil tem 19,745 milhões de habitantes com 60 anos ou mais. Em 2040, serão 55,783 milhões. A população com 80 anos ou mais soma 2,799 milhões e deverá chegar a 13,742 milhões em 2040. A pesquisadora explica que esse contingente é resultado da taxa de fecundidade acelerada nos anos 1950 e 1960, associada à redução da mortalidade infantil.

Fonte:DComércio

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Fortalecer classe média é chave para desenvolvimento do Brasil, sugere ‘pai’ dos Brics

SÃO PAULO – Políticas públicas para fortalecer a classe média podem ser a chave para que o Brasil deixe de ser apenas um país emergente para se estabelecer como um país desenvolvido, na avaliação do economista britânico Jim O’Neill, considerado “pai” dos Brics.

O’Neill, que está deixando o cargo de economista-chefe do banco de investimentos Goldman Sachs para gerir a divisão de administração de ativos da instituição, cunhou o acrônimo Bric para se referir aos quatro gigantes emergentes da economia mundial – Brasil, Rússia, Índia e China.

O economista é um dos especialistas ouvidos pela BBC Brasil como parte da série ‘O que falta ao Brasil?, que discute os desafios do Brasil para se tornar um país desenvolvido.

“Se há uma diferença específica entre uma economia tipicamente desenvolvida e uma em desenvolvimento, é talvez o tamanho da classe média. E a melhor maneira para (a classe média) aumentar e prosperar é por meio da elevação da renda real”, avalia O’Neill.

Uma pesquisa divulgada neste mês pela Fundação Getúlio Vargas, com base em dados da última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, indica que esse crescimento da classe média parece já estar em curso.

Segundo o estudo, a classe C passou no ano passado a representar mais da metade da população brasileira (50,5%), com a incorporação de 29 milhões de pessoas entre 2003 e 2009, e ultrapassou as classes A e B em pode de compra.

Jim O’Neill credita essa evolução brasileira à estabilidade promovida pelo atual governo, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso.

“Acho que o período após a eleição do sucessor de Lula é muito importante”, afirma. “Sob sua liderança, o Brasil emergiu em uma maneira impensável nos 30 anos anteriores, com um crescimento forte do PIB, inflação baixa e estável e aumento da prosperidade, mas mais importante, uma classe média em crescimento rápido.”

Para O’Neill, o próximo governo, para “manter o ímpeto e transformar o Brasil de uma economia em desenvolvimento para uma economia desenvolvida”, deve manter a estabilidade macroeconômica para que a inflação se mantenha baixa.

“Isso permitiria que mais dezenas de milhões de brasileiros comuns vissem suas rendas aumentarem, permitindo que a classe média aumente ainda mais dramaticamente”, afirma.

(BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.)

Fonte:DComércio

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Vagas grátis para quem empreende

Os empresários paulistas interessados em expor seu negócio na Feira do Empreendedor, que acontecerá entre 17 e 20 de novembro na capital paulista, ainda podem disputar espaços gratuitos remanescentes da fase inicial de inscrição. As vagas disponíveis, 30 de um total de 104, são exclusivas para micro e pequenas empresas (faturamento anual de até R$ 2,4 milhões) do Estado de São Paulo que tenham uma solução – produto ou serviço – para negócios já estabelecidos ou que ajudem na abertura de um novo empreendimento.

O anúncio da prorrogação do prazo do edital de adesão pelo escritório local do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP) foi feito ontem pelo superintendente da entidade, Ricardo Tortorella, em encontro que marcou o lançamento do evento na capital paulista.

A feira, com visitação gratuita, também terá como expositores empresas de médio e grande portes com soluções para empreendimentos menores. O evento terá uma ilha para a apresentação de 16 empresas franqueadoras, com perfil de investimento inicial máximo de R$ 150 mil; rodadas de negócios pré-agendadas pelo Sebrae; além de um congresso e palestras.

Loja-modelo – O espaço, 11 mil metros quadrados, também acomodará uma loja-modelo a ser visitada pelo público em tours orientados por guias especializados. A consultora do Sebrae Lilian Fusco Rodrigues explicou que a proposta foi incorporar ao espaço 20 itens que compõem o visual merchandising de uma loja, como vitrinismo, iluminação, fachada, acesso, disposição dos produtos e segurança.

“O visual merchandising é um dos itens do programa de comércio varejista do Sebrae (o outro é gestão).”

Segundo Lilian, há muitos exemplos nos quais a melhoria de quesitos como os mencionados acima no ponto de venda resultou em elevação do faturamento de 30% a 40%.

Ação Global – A feira integrará a Semana Global de Empreendedorismo na qual 90 países realizam atividades simultâneas em favor do espírito empreendedor. O Sebrae-SP investirá R$ 3 milhões em propaganda para divulgar o evento no estado e espera receber 40 mil visitantes.

Entre os empresários apresentados como casos exemplares de espírito empreendedor estava Paola Borges Barcellos Tucunduva da empresa Rotovic Lavanderias.

Projeções – De acordo com informações divulgadas pelo Sebrae-SP, as micro e pequenas empresas paulistas faturaram R$ 260 bilhões no ano passado e deverão fechar o ano com crescimento de receita na casa de 7% a 7,5%.

Por sua vez, projeções da entidade para 2015 apontam para o avanço dos negócios voltados a serviços em detrimento do comércio – ainda que ele deva permanecer com participação de 50% dos empreendimentos do estado. Na Região Metropolitana de São Paulo, esse percentual cairá para 44%, segundo as projeções; ficando serviços com 47% e indústria com 9%.

Serviço :
Feira do Empreendedor
Expo Center Norte
Período: 17/11 a 20/11
Outras informações: www.sebraesp.com.br, buscar edital 006/2010

Fonte:DComércio

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Comércio virtual supera shopping

O comércio eletrônico faturou R$ 7,8 bilhões de janeiro a julho, crescimento de 41,2% em comparação a igual período de 2009. A receita supera o total de vendas dos shopping centers da Grande São Paulo, estimado em R$ 7,2 bilhões nos sete primeiros meses deste ano. Os dados resultam de pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) em parceria com a empresa e-bit.

A maior presença do e-commerce no varejo levou a Fecomercio a rever a metodologia de apuração da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), desenvolvida mensalmente desde 1970. A partir de agora, a atividade passa a ser acompanhada como um segmento do varejo, denominado, dentro da pesquisa, como “e-PCCV”.

“Essa incorporação é uma forma de reconhecimento à crescente e inegável expressividade que o segmento vem assumindo no âmbito do varejo brasileiro”, afirmou o diretor- executivo da entidade, Antonio Carlos Borges.

Na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), universo que serve de coleta de dados para a PCCV, o e-commerce movimentou R$ 1,25 bilhão de janeiro a julho, alta de 29,3% ante igual período de 2009.

Ainda segundo Borges, as projeções apontam que o comércio eletrônico deve crescer cerca de 30% ao ano. “Se isso acontecer, nos próximos dois anos as vendas desse segmento tendem a superar as de lojas de departamentos e de móveis e decoração. O comércio eletrônico deixará de ser, no futuro, a nona força do varejo paulista para ficar em sétimo lugar”, disse o diretor.

As estimativas da e-bit indicam que a atividade deve encerrar 2010 com faturamento de cerca de R$ 14,3 bilhões, expansão de 35% em relação ao ano passado.

Como referência, esse valor supera, segundo cálculos da assessoria econômica da Fecomercio, 10% superior aos recursos destinados ao Programa Bolsa Família de 2010 e à soma dos orçamentos anuais de cinco ministérios (Comunicações, Cultura, Meio Ambiente, Esportes e Turismo). A quantia corresponde ainda à venda 350 mil veículos e equivale ao valor gasto, anualmente, por todas as famílias brasileiras com roupa feminina, além de superar a despesa total das famílias do País com gás doméstico.

Total – A partir da revisão da PCCV para a inclusão do e-commerce, os cálculos feitos pela Fecomercio apontam que o faturamento total do varejo na Grande São Paulo atingiu R$ 55,62 bilhões nos sete primeiros meses do ano, expansão de 10% sobre igual período do ano passado.

De janeiro a julho, as lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos registraram as maiores altas no varejo da Grande São Paulo, com expansão de 23,8% nas vendas em relação aos primeiros sete meses de 2009.

Em seguida, com alta de 15,7%, na mesma base comparativa, veio o grupo vestuário, tecidos e calçados. Considerando o faturamento, os supermercados lideram o varejo da RMSP, ao atingir R$ 18,98 bilhões, elevação de 4,7% ante igual período do ano passado.

De acordo com a assessoria econômica da entidade, a prolongada continuidade, em níveis positivos, dos indicadores determinantes do consumo – renda, emprego, crédito, inflação e confiança do consumidor – e a ausência de ameaças a esse cenário, no curto prazo, tem mantido as vendas em níveis aquecidos até julho. Com isso, as projeções até o fim do ano são otimistas. Para o total do varejo na Grande São Paulo em 2010, a Fecomercio projeta crescimento de 7%.

A única variável que pode comprometer tal prognóstico feito pela entidade é a prorrogação por um prazo muito extenso do ciclo de altas na taxa básica de juro, contaminando, assim, os custos dos empréstimos para pessoas físicas.

Praticidade nos negócios

Rapidez ou praticidade? Qual é o fator que impulsiona as compras na internet? De acordo com outra sondagem da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), a praticidade de comprar sem sair de casa, evitando trânsito e filas nas lojas é, de longe, o fator mais importante na avaliação de 45,62% dos paulistanos.
A preocupação com o valor a ser gasto com os produtos adquiridos aparece em segundo lugar. Fundamental para 30,28% dos entrevistados, a exigência costuma ser suprida pelas facilidades para realizar pesquisas de preço na internet, o que deixa o internauta satisfeito em comprar produtos a preços justos. A confiança na empresa também é importante, considerada primordial para 23,31% dos paulistanos.

Os outros pontos que foram mencionados são: diversidade de forma de pagamento (importante para 0,4% dos internautas), indicação de amigos e, finalmente, a rapidez (ambos com 0,2%).

Quanto aos fatores impeditivos para o avanço, o que mais se destaca é o receio de fraudes : 63,74% dos paulistanos não realizam mais compras na internet por esse motivo.

O trabalho foi a segunda sondagem realizada pela entidade com o objetivo de averiguar o comportamento dos internautas. Foram entrevistados 1.095 pessoas na Capital, entre 16 e 17 de agosto.

Fonte:DComércio

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Novos frutos verdes da cana: plástico, sacolas…

A maior fábrica de eteno derivado de etanol do planeta foi inaugurada em Triunfo, no Rio Grande do Sul, na sexta-feira passada. A Braskem deverá produzir 200 mil toneladas de polietileno “verde” por ano. No lugar de utilizar petróleo, é a cana-de-açúcar que servirá como matéria-prima para ser transformada em eteno, plástico, polietileno – e, depois, em embalagens de diversos produtos, como itens de beleza e de alimentos, sacolas de supermercados, entre outros. Além disso, a resina renovável também ajudará a reduzir o efeito estufa.

“O processo foi desenvolvido pela própria empresa. A cada tonelada produzida do plástico verde, serão retiradas do ar cerca de 2,5 toneladas de dióxido de carbono, a partir da absorção feita pela cana. A Braskem passa a fornecer para empresas de vários países”, afirmou o presidente da companhia, Bernardo Gradin.Na lista de clientes estão empresas como: TetraPak, Natura, Johnson & Johnson, Procter & Gamble, Petropack e Toyota.

A Braskem investiu R$ 500 milhões no projeto. Parte dos recursos foi captada no mercado e outra teve como origem capital próprio.

Por enquanto, a unidade será abastecida por 462 milhões de litros de etanol por ano adquiridos em São Paulo, Minas Gerais e Paraná, que chegarão à fábrica por meio de navios, trens e caminhões. “Porém, já estamos identificando locais que podem receber a plantação de cana-de-açúcar na região”, disse Gradin.

Ainda segundo ele, existem planos para a criação de uma nova unidade de eteno verde. Além disso, há companhias de países da Ásia, Europa e América interessadas nessa tecnologia. “Por enquanto, não posso divulgar as informações, mas as negociações estão adiantadas. As fábricas poderão ser construídas no exterior mesmo que a matéria-prima de abastecimento, o etanol, seja fornecido pelo Brasil”, afirmou o executivo.

Lula – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou da solenidade de inauguração. Usando como exemplo a atividade da companhia, Lula criticou os países industrializados. “O Brasil pode mostrar ao mundo que nós fazemos aquilo que os outros só falam.” E acrescentou. “Na hora de colocar dinheiro, essas nações não querem porque desejam que um país recém-industrializado tenha a mesma responsabilidade deles.”

Fonte:DComércio

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Comércio Compra coletiva é nova febre da web

Quem apostava que o e-commerce poria fim ao comércio tradicional já está começando a repensar sua posição diante da nova febre na internet: os sites de compra coletiva. Estima-se que esse novo tipo de negócio faturou R$ 6 milhões somente em agosto, e deverá movimentar entre R$ 30 milhões e R$ 50 milhões neste ano, conforme publicou recentemente o site Mundo do Marketing. A expectativa é de que até o fim do ano 8 milhões de internautas tenham acessado esses sites.

Além de fazer o processo inverso – a venda é realizada online, mas a entrega é na loja física –, esse novo tipo de comércio na internet está se tornando uma interessante ferramenta de divulgação para micro, pequenas e médias empresas. Por esse mecanismo, elas conseguem promover seus produtos e serviços arcando com custos menores.

Até mesmo manicures, cujos cupons já foram vendidos a R$ 5, estão utilizando esse meio de divulgação, uma vez que ela tira o consumidor da frente do computador e o leva à loja física. “É a venda online dirigindo o cliente para a offline”, definiu Gerson Rolim, diretor-executivo da camara-e.net.

Estratégia – Mesmo oferecendo descontos que podem chegar a 90% do valor de mercado, as empresas que ofertam seus serviços por meio de sites de compra coletiva têm a possibilidade de cativar os novos clientes. “Se o varejo tiver uma estratégia de atendimento eficaz, ele transforma o cupom da venda online em novas oportunidades de negócio, coma a ampliação do valor do voucher comprado na internet”, afirmou Rolim.

Ele acrescentou outra vantagem do sistema: sua disseminação. “A compra coletiva tem muito sucesso porque é viral. O internauta recebe o e-mail da promoção e é estimulado a repassar para seu grupo. Se a venda se concretizar, ele ganha desconto em novas compras. Isso gera um marketing viral gigantesco”, avaliou.

“O interessante do modelo de compra coletiva é que ele une pessoas, utiliza redes sociais e torna a compra mais divertida. Virou um sucesso porque o brasileiro adora promoções e tem a chance de conhecer o melhor de sua cidade, com descontos de até 90%”, explicou Marcelo Macedo, CEO do ClickOn (www.clickon.com.br), ao comentar a rapidez com a qual esse novo meio de venda cativou o consumidor.

Crescimento – O primeiro site lançado no País nesse tipo de comércio foi o Peixe Urbano, em março. Ele foi acessado por quase 2 milhões de pessoas em julho, conforme dados do Ibope Nielsen Online. Hoje, já são mais de 20 sites e já há até um que agrega as ofertas – o SaveMe, lançado na semana passada após o Buscapé ter adquirido 75% do capital do ZipMe.

O ClickOn está no ar desde abril e presente em 14 cidades brasileiras. Ele tem 750 mil usuários cadastrados e espera fechar o ano com 2 milhões. “Começamos com uma equipe de quatro pessoas, já temos 80 e chegaremos ao final do ano com pelo menos 100 colaboradores”, acrescentou Macedo. A empresa realiza cerca de 120 ofertas por mês e comercializa, em média, 80 mil vouchers mensalmente.

Lançado em junho, o ClubeUrbano faz parte da multinacional GroupOn, com presença em mais de 29 países e 200 cidades no mundo (no Brasil são 12, devendo chegar a 14 nos próximos meses). O site já tem mais de 600 mil usuários cadastrados. “Economizamos mais de R$ 10 milhões para nossos clientes”, enfatizou o sócio-diretor Daniel Funis.

Quem mantém o site faz parcerias com empresas interessadas em promover seus produtos e serviços. O site oferece a seu mailing descontos na aquisição, cuja promoção é enviada por e-mail. Alguns sites de compra coletiva estipulam um número mínimo de compradores para que o desconto seja possível, e limitam a promoção por um período de 24 horas.

Fonte:DComércio

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Justiça muda locais de votação de 6.200 eleitores

Cerca de 6,2 mil eleitores pertencentes a 13 seções eleitorais da área de abrangência do Cartório da 342.ª ZE tiveram seus locais de votação alterados para outros colégios eleitorais instalados nos mesmos bairros. A medida foi adotada pela Justiça Eleitoral depois de identificar que as escolas utilizadas como postos de votação ou foram fechadas, estão em reforma ou ainda já não apresentam estruturas adequadas.

A 342.ª Zona Eleitoral abrange cerca de 70 mil eleitores que moram na Zona Leste, que compreende, por exemplo, os bairros Vila Hortênsia, Barcelona, Colorau, Vila Assis e Parada do Alto. “Só houve as alterações de locais de votação porque não havia outra saída. Procuramos transferir esses eleitores para outros locais mais próximos do colégio eleitoral de origem”, explicou.

Um dos locais de votação alterados está o Centro de Educação Infantil (CEI-1) “Antônio Carlos de Barros”, localizado na avenida Coronel Nogueira Padilha, e que foi desativado no ano passado por determinação do prefeito Vitor Lippi (PSDB), com a justificativa de que o prédio é antigo e não oferecia mais condições adequadas aos alunos daquela unidade de ensino. Com isso, explica a chefe do cartório, Denise Maria dos Santos Costa, cerca de 2,4 mil eleitores que votam nas seções 22 a 27, vão votar no Colégio Tableau, localizado na rua Frank Kenworthy, 46, no mesmo bairro.

Outra mudança envolve outros 2,4 mil eleitores que votavam na Escola Estadual “Josefa Fernandes”, no bairro Parada do Alto, nas seções que vão do 33 ao 35, além da 113, 125 e 158. Essas pessoas irão votar na Escola Estadual “Francisco Eufrásio Monteiro”, que fica na rua Guatemala, 313, no Barcelona. A terceira mudança de local de votação envolve pouco mais de 400 eleitores registrados na Escola Municipal ‘Sorocaba Leste’. “Entre os motivos está o fato de um dos cômodos ter sido transformado em sala de informática. Após análise geral concluímos que falta estrutura física”, argumentou a chefe do cartório.

Fonte: CruzeiroNet

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Desemprego cai a 6,7%

A taxa de desemprego surpreendeu os economistas que previam nível de 6,74% a 7,3% em agosto, e caiu de 6,9% em julho para 6,7% no mês passado, o melhor resultado mensal desde o início da série histórica da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em março de 2002. Tradicionalmente, as menores taxas eram registradas em dezembro. “O viés para o quarto trimestre é mais otimista: não devemos nos surpreender se a taxa no final do ano romper para baixo a faixa de 6%, podendo se situar em 5,8%”, disse o economista-chefe da Prosper Corretora, Eduardo Velho. Em dezembro de 2009, por exemplo, a taxa havia sido de 6,8%.

Na média de janeiro a agosto, acrescenta o gerente da pesquisa mensal de emprego do IBGE, Cimar Azeredo, a taxa é de 7,2%, também a menor para o período da série histórica e inferior à média registrada de janeiro a agosto de 2009 (8,5%). “Há um conjunto de dados com resultados muito positivos”, disse ele.

Em agosto, explica Azeredo, a taxa caiu pois o número de desocupados (sem trabalho e procurando emprego) recuou com as vagas geradas no mercado de trabalho. Em relação a julho, o número de ocupados aumentou 0,5%, com a geração de 115 mil vagas “É um número a ser comemorado”, disse. Na comparação com agosto do ano passado, a ocupação aumentou 3,2%, com a geração de 691 mil vagas. O número de desocupados caiu 2,6% em agosto ante julho (menos 43 mil pessoas) e teve queda de 15,3% (menos 289 mil pessoas) ante agosto de 2009, mas ainda soma 1,6 milhão de pessoas nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Segundo o IBGE, o rendimento médio real dos trabalhadores subiu 1,4% em agosto em relação a julho e registrou alta de 5,5% na comparação com igual mês do ano passado. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil totalizou R$ 32,9 bilhões em agosto, com alta de 1,8% em relação a julho e aumento de 8,8% em relação a agosto do ano passado.

Fonte:DComércio

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Apagão de mão de obra qualificada

O mercado de trabalho no Brasil está em ebulição. Economia aquecida, aumento da massa salarial, do número de contratações, inflação controlada, expansão do crédito e perspectivas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de até 5% nos próximos anos explicam o bom momento vivido pelo País. Mas também expõem as consequências no mundo do trabalho.

Alguns setores, como o de construção civil, começam a enfrentar o chamado apagão de profissionais qualificados, no caso engenheiros, para dar conta da demanda gerada pelas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de eventos esportivos como a Copa do Mundo e a Olimpíada. “A situação não está mais crítica porque, pelo segundo ano consecutivo, a carreira de engenharia foi uma das mais procuradas no vestibular da Fuvest”, afirma Fernando da Costa, diretor de operações da Consultoria Human Brasil.

Com a atual falta de profissionais para o preenchimento de vagas, muitas empresas têm optado por engenheiros mais velhos, com mais de 50 anos. Segundo Costa, muitos deles, aposentados, voltaram ao mercado de trabalho e hoje são mais valorizados. “Há empresas, inclusive, usando esse perfil de profissional como formador da nova geração”, diz.

A indústria também enfrenta problemas para preencher suas vagas, sobretudo na área de tecnologia. A necessidade por profissionais com conhecimento diferenciado em tecnologia vem sendo suprida por tecnólogos, cujos cursos surgiram há mais ou menos cinco anos, com duração de dois ou três anos. Outra solução foi investir em trainees. “Foi a forma que encontraram para desenvolver o profissional de acordo com características desejadas”, resume.
Crônico – No comércio, o consultor diz que faltam profissionais que dominem a fundo a cadeia de varejo, conheçam, por exemplo, os canais apropriados para colocar produtos em magazines e supermercados. E isso é um problema crônico e antigo no segmento, intensificado com o atual cenário econômico. Para Costa, o grande obstáculo é não existir um plano de carreira no setor, fazendo com que a profissão de vendedor seja apenas passageira, ou o primeiro emprego, como ocorre com o telemarketing.

A falta de mão de obra qualificada também tem preocupado os empresários de serviços. Pesquisa realizada em julho pela Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse) aponta que a retenção e a manutenção de profissionais é a segunda maior preocupação para 71% das empresas, perdendo para a carga tributária, com 86%. Em março, 30% dos entrevistados citaram a falta de qualificação como item a influenciar os negócios. Segundo o levantamento, a carência de trabalhadores preparados é mais frequente para preencher as vagas de comprador, vendedor, mecânico, eletricista, supervisor, gerente e motorista.
Falta fermento profissional

No Brasil, a falta de qualificação é um problema que atinge até uma das profissões mais antigas do mundo: padeiro. O presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de São Paulo, Antero José Pereira, afirma que há uma carência de mão de obra qualificada na área e parte do problema é decorrente do número reduzido de escolas profissionalizantes.

Segundo ele, o piso inicial para um bom padeiro varia de R$ 1,2 mil a R$ 1,8 mil, mas dependendo da qualificação do profissional e da região do estabelecimento, um padeiro recebe em torno de R$ 2,5 mil. Hoje, um profissional capacitado sabe a receita de dezenas de tipos de pães.

É o caso do padeiro José Edson de Moraes, há sete anos na profissão. Ele trabalha na padaria Marengo, no Tatuapé, há quase seis anos e tem planos para abrir o próprio negócio. Diariamente, por um salário de R$ 2 mil por mês, põe a mão na massa para a confecção de cerca de 30 tipos de pães. “O italiano é um dos mais trabalhosos porque sua fermentação é natural. Mas é o que mais gosto de fazer”, explica.

Moraes fez cursos para o aperfeiçoamento da profissão, mas acha que a prática é a melhor forma de aprender. Acostumado a manusear massas, ele dá a receita para se tornar um bom padeiro. “Ser higiênico, cumprir horários e conhecer as peculiaridades na hora de preparar a massa dos pães”, conclui.

Fonte:DComércio

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